sexta-feira, 27 de maio de 2011

''Water for elephants", 2011, Francis Lawrence



Uma história de amor exemplar.

Jacob (Robert Pattinson) tinha uma vida simples, bucólica e feliz. Estudava veterinária e seguia empolgado com a ideia de assumir a clinica do velho pai. Num dia como outro qualquer, recebe uma visita inesperada da policia local – a noticia que seus pais teriam falecido num grave acidente de carro. Dias depois recebe mais noticias “fantásticas” – todo dinheiro que herdaria, bem como a clinica e a casa onde mora seriam utilizadas para pagar dívidas que seu pai deixou.
Logo, Jacob se viu, literalmente, sem eira nem beira...

Jacob resolve, então, partir dali para esquecer tal desgraça. Eis que um trem passa pela cidade e sem pestanejar, Jacob o invade, rumo ao desconhecido. Logo o rapaz é surpreendido por duas curiosidades – 1) o trem é de uma trupe circense que, coincidentemente, estaria precisando de um veterinário e, 2), a mulher do proprietário do circo, Marlena Rosenbluth (Reese Witherspoon) é simplesmente encantadora e apaixonante.
August (Christopher Waltz), marido de Marlena, em contra-partida, é um homem difícil - tem uma personalidade intempestiva, além de um ciúme voraz de Marlena. Numa das paradas da trupe, August adquire uma elefanta muito simpática, Rosie, mas que também tem um gênio complicado. Marlena passa a treinar um número com a mesma e é Jacob quem fica encrarregado de tratá-la à pão de ló, já que é ela é o instrumento de trabalho da esposa do dono do circo.

Water for elephants, narra a trajetória desse rapaz que encontra três amores: Marlena - o proibido, O circo – o inusitado e Rosie – a perdição. Seu amor e afeto pelos animal levará Jacob a confrontar August como jamais imaginou faze-lo.

Um filme que explora a capacidade dramática de seus personagens, e needless to say, um que cumpre muito bem esse objetivo – Christopher Waltz dá um banho e traz um personagem bipolar, cruel e carente. Reese Witherspoon também garante atuação bem desenhada.

Robert Pattinson não faz feio!

Francis Lawrence, diretor de Constantine e Eu sou a Lenda embarca pela 1a vez num estilo mais contemplativo e sereno – dirigido com esmero.

Um filme mamão-com-açucar mais que bem-feito.

Histórias de amor ainda podem render grandes abalos...


Fica dica.

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