terça-feira, 24 de maio de 2011

O Santuário, 2011, Allister Grierson & James Cameron


Tecnologia 3-d utilizada inutilmente.

Um filme sofrível.

Frank (Richard Roxburgh) é um renomado mergulhador/alpinista/explorador que está prestes a fazer mais uma descoberta fascinante. Reuniu, numa remota ilha ao sul de Bórneo, os melhores profissionais da área bem como seu único filho, Josh (Rhys Wakefield) um exímio alpinista, e crítico ferrenho dos métodos radicais e “suicidas” de Frank.

Eis que uma inesperada e gigantesca tempestade aplaca a ilha derrubando toda infra-estrutura da missão e isolando a equipe de Frank dentro de uma caverna inóspita e prestes a ser alagada. Como de se esperar, o filme de James Cameron narra a história de 8 homens que buscam a sobrevivência e a saída daquele inferno e nada mais.

Seguindo os passos de filmes de tragédias naturais, O Santuário passa longe daqueles mais ruins, como Twister, ganhando uma posição nunca antes alcançada - a de ser simultaneamente cômico e tenebroso. Através de interpretações ridículas, overacting aflitivo, além de situações melo-dramáticas insuportáveis, a equipe de Frank vai aos poucos sendo dizimada das formas mais grotescas restando apenas, como últimos sobreviventes e claramente numa tentativa de psicologizar o filme, pai e filho. Coisa que só degrada a história - os dois travam discussões intermináveis sobre relacionamento, questões de paternidade e etc DIANTE DE UMA CAVERNA PRESTES A DESMORONAR.

Algo, na melhor das hipóteses, inimaginável.

Depois de 127 horas, de Danny Boyle, O Santuário passa a ser um filme que parece ter sido realizado por alguém bêbado – um filme impertinente, patético, desnecessário e truthfully forgettable...

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