Eis que um dia ocorre um crime e, por fatalidade, uma bola de golfe de Yoon é encontrada ao lado do corpo da vítima. Yoon, assim, é acusado e preso. Sua mãe, então, sai numa frenética ‘busca pela verdade’ como sugere o título, e se depara com uma única verdade máxima – o instinto materno.
Yoon ao longo do filme alega não se lembrar do dia do crime – estava completamente bêbado – isto, ao mesmo tempo que dá certo suspense, torra o saco do espectador – o menino foi preso simplesmente por haver falta de provas que possam levar ao verdadeiro criminoso, e assim se tornou bode expiatório de um crime, onde os investigadores são a prova cabal de que naquele vilarejo tudo ainda é muito rústico e primário.
Muito bem dirigido, com bela fotografia e alguns planos interessantíssimos, Joon-ho Bong, o mesmo diretor do ótimo "Tokyo" (2008), e o esquisito "O Hospedeiro"(2006) capta bem o universo de um minúsculo vilarejo coreano e entrega um filme esteticamente impecável – porém dramaticamente arrastado e inconsistente. – Há um tempo enorme gasto com cenas com a mãe tentando descobrir quem é o culpado, uma resposta que esteve ali o tempo todo. Ao mesmo tempo que o diretor conduz o filme de maneira poética, bela e com imagens fortes, o mesmo torna o filme chato, lento e com um desfecho um tanto quanto previsível.
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