E assim apregoa o pequeno-sábio panda vermelho, Mestre Shifu (Dustin Hoffman).
O que acontece a um templo Kung Fu quando um panda atordoado, para não dizer outra coisa, passa a conviver 24/7 com seus mais diligentes membros?
Caos.
Foi se a época de criar mitos benévolos, fantasiosos e moralistas.
O mundo agora reúne milhares de atrapalhados, gordinhos, quatro-olhos, geeeks e nerds, os quais tem uma lista de “heróis” que não são necessariamente fortes, valentes, espertos e destemidos. Estes tem apenas “a possibilidade” de - se quiserem - ser aquilo que almejam.
O mundo mudou, a mensagem mudou, e assim, seus protagonistas também mudaram...
Talvez a grande jogada do momento seja esta: realizar filmes infantis mas que são nada singelos. Filmes que zombam constantemente de alguns preceitos mais caretas, digamos.
A crença em si mesmo.
Desta vez, Po (Jack Black), recebe de seu mestre a incumbência de salvar das garras de um terrível vilão, Shen (Gary Oldman), uma vila habitada por inocentes. Parece que a história da adoção de Po está atrelada a história do tal crápula, e assim, o herói alvinegro parte em busca do mistério que envolve sua origem.
De fato, o roteiro não é um que surpreende e tem basicamente o mesmo esqueleto que o primeiro filme. Por outro lado, se trata de um filme que divide equilibradamente os quesitos ação/emoção além de nitidamente ter investido em tremendas tiradas e piadas.
Os encontros entre Po (Jack Black) e Shen (Gary Oldman), são escrachadas sátiras sobre o “bem” encontrando o “mal”- Impagável!!!
Kung Fu Panda 2 é, portanto, um respeitável ‘clone’ do antecessor. Certamente diverte “crianças” de 5 a 35 anos de idade com suas piadas geniais.
Ficadica!
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