Mesmo romanceado demais, os dias que se passaram na África do Sul depois que Mandela assumiu o poder são contados de maneira graciosa.
Mandela, segundo visto no filme, assume para si uma postura política onde não entram vinganças, rixas antigas e a própria questão do apartheid. Sendo assim, delega ao time de rugby nacional, inicialmente da torcida branca do país, a incumbência de ser campeão mundial, trazendo então para esta vitória uma força que celebra uma nova era para a África do Sul, uma em que todos juntos irão construir um novo país, sem preconceito, injustiça e diferenças.
Um que poderia ser denso e dramático, mas que se baseia no humor, nas tiradas e na pureza do tema.
Um roteiro simples e um filme excepcional.
Às vezes, menos é mais.
Morgan Freeman é Mandela. Concorre ao Oscar 2010 ao lado de Matt Damon que também concorre, mas como coadjuvante. Nem Morgan, nem Matt foram exigidos neste filme. Não há em "Invictus" cenas em que estes atores encontram-se "nus feitos minhocas". Ambos trabalham muito bem, mas sobre uma base segura. Morgan Freeman consegue nos dar Mandela em cada gesto, olhar, respirada, movimento de boca e no piscar - Impressionante!
Nos momentos 'emocionantes' as trilhas poderiam ter ficado de fora – as imagens falam por si só.
Clint Eastwood emplacou mais um. Palmas de pé para “Invictus”.
Emocionante, de tirar o chapéu e dificil de conter as lágrimas.
A dica SUPER fica!
"Invictus"concorre ao Oscar 2010 nas seguintes categorias:
Melhor Ator - Morgan Freeman
Melhor Ator Coadjuvante - Matt Damon
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