Díficil avaliação.
Estilo único, absoluto e incomparável.
Talvez um feitio que se repete, e que gere nos mais críticos certo enjôo.
Porém, não deixa de ser instigante. Algo próprio aos filmes de Almodovar.
Para quem admira, mais um deleite.
Através de um enredo excitante e atual, vidas que se embolam e se cruzam, Alomodovar traz uma Penélope Cruz deslumbrante.
“Abraços partidos” conta a história de Mateo Blanco, diretor de cinema, que, ao se deparar com uma figura que o remete ao passado, decide por em prática algo similar com uma vingança. Ao relembrar os fatos, ressurgem sentimentos ocultos e inesperados. A partir desta recordação, nasce uma tórrida história de amor entre uma atriz e seu diretor, o produtor (marido da atriz e vilão da história), seu filho - algoz e gatilho do filme, e enfim, o trágico fim dos dois amantes.
Elementos escondidos perpassam a história e vemos Mateo se envolver de tal maneira a ponto de honrar seu trabalho - dando fim a uma história que se arrasta e que nunca chega ao fim.
Um filme com 'F' maiúsculo dirigido com riqueza de detalhes - belos de se ver, sentir e se comover. Além de conter alusões à outros filmes de Almodóvar, “Abraços partidos” se trata de uma mirabolante história, ou duas, ou três que se cruzam pelo destino e que tomam rumos a partir da maneira como os personagens ‘abraçam’ cada amor, cada paixão, cada verdade e cada virada. Não é sobre o que se faz com a vida, com o que se tem, e sim sobre aquilo que é possível fazer com ela à partir das possibilidades que se abrem e surgem diante de nós inesperadamente.
Almodovar...
Um ótimo programa! Um alvoroço e graciosidade.
gostei por ter ficado um tanto intrigado no desenrolar do filme, mas como vc mesmo falou, dá a sensação de uma história que se arrasta e que nunca chega ao fim.
ResponderExcluir